Dei suor e terra aos meus dias
Plantei sorrisos e as dores restantes
Brotaram mudas de paz ao teu lado
Alimentei-me de sossegos matinais
Meus dedos distraídos vadiavam
Em tua pele, claridade vespertina,
E pela noite vagueavam cegos
Por tuas estradas e relevos.
Dei suor, terra e alma também
Dei flores
Amor à luz de velas
O suor das sombras
Gravado na parede
Deleite das almas
Dodô Cavalcante
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