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sábado, 17 de dezembro de 2011

Desdém


Eita cidade que não quero!
Do meu querer apenas teu verso
- Recife -
pondero.

Eita cidade que não amo!
Teu carbonado sonho, progresso,
maltrata
desata nó cego.

Eita cidadezinha amarga!
Flutua em restos, decerto de restos
formou-se
descarga.

Ai que saudades de Recife!

Dodô Cavalcante

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