Para Gustavo Henn
Meu crime ainda mora na Rua Zico.
Quem por lá passa me vê fugir, me vê morrer.
Meu corpo ainda agoniza na Rua Zico.
Eu matei a mim mesmo por vingança e covardia.
Na Rua Zico reside meu tormento,
Minha glória, minha agonia,
Minha justiça,
Meu crime.
Na Rua Zico eu cresci.
Na Rua Zico
Eu vivo-morro.
Dodô Cavalcante
Nenhum comentário:
Postar um comentário