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domingo, 25 de setembro de 2016

Prosa fina de amor e bar

Em um mês, desses que a gente quase não vê passar de tanta coisa que acontece, eu tive a presença de meus deuses como nunca ocorrera antes. Neste mês, minha transformação foi plena (e sem dor, acredite, foi de amor), serena e fundamental pro meu espírito - essas coisas que só a gente sabe, meu bem.

Em um mês me deparei com uma força estranha, daquelas que faz a gente crer em outras vidas, outros mundos. Daquelas forças que nos faz sentir o Orixá na gente - daquelas que deixa até o meu sorridente.
O tempo pro amor é sempre. O tempo da gente também.

Hoje eu sou canção. Sinfonia. E até silêncio eu sou. Mundo novo que desbravo encantado com sorriso e lágrima.

Hoje eu sou mais do que fui qualquer dia. Bem mais do que seria se não tivesse reencontrado tua luz e tua paz. Eu sei o valor da paz (guerreei por séculos a fio. Onde dói eu já nem sei). Daquilo que eu sei – sabemos – do pouco ou quase nada que sabemos ainda, nós dois, o que importa é a certeza que retomamos a caminhada. E que nela seguiremos.

Um mês é só recomeço.

Dodô Cavalcante

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